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A fórmula da resiliência: o que atletas e líderes têm em comum

Descubra como o esporte desenvolve a capacidade de adaptação e fortalece a liderança corporativa.

15 de Janeiro, 2024
8 min de leitura

O que o triathlon tem a ver com liderança? Mais do que você imagina. A resiliência exigida de quem encara esportes desafiadores como corrida, ciclismo e natação também está presente no dia a dia de CEOs, cirurgiões e gestores de grandes equipes.

Hoje, cada vez mais profissionais de alta performance estão buscando nos esportes uma forma de treinar corpo e mente ao mesmo tempo — e o resultado vai muito além do condicionamento físico.

Alta performance física e profissional andam juntas

A conexão entre esporte e liderança não é nova, mas está ganhando cada vez mais espaço. O crescimento das assessorias esportivas voltadas para executivos mostra uma tendência clara: líderes estão se preparando para os desafios da carreira como se estivessem se preparando para uma competição.

É o caso da Sommet, assessoria esportiva especializada no treinamento de executivos-triatletas. Criada pelo triatleta profissional Guilherme Muglia, a Sommet desenvolveu um programa flexível voltado para profissionais com rotinas intensas — CEOs, advogados, médicos e executivos de grandes empresas. Segundo Gui, o sucesso desses líderes nos negócios tem muito em comum com o sucesso nas provas de endurance:

"Essas competições exigem meses de treinos, com foco em disciplina, planejamento e superação. Conceitos que também são indispensáveis na vida de quem lidera times ou empreende."

Os 4 pilares da mentalidade "type A" no esporte e no trabalho

A Sommet mapeou quatro pontos em comum entre atletas de alta performance e líderes corporativos:

  1. Busca constante por excelência: são profissionais perfeccionistas, que querem ir além do esperado em tudo que fazem.
  2. Clareza de metas: definem objetivos de curto, médio e longo prazo — e traçam planos para alcançá-los com eficiência.
  3. Capacidade de execução: não apenas sonham grande, mas sabem colocar estratégias em prática, com disciplina e foco.
  4. Visão estratégica: entendem o "porquê" e o "como" de cada passo — tanto em um pitch para investidores quanto em uma subida de bike.

Esporte como laboratório de resiliência

A resiliência não é apenas uma palavra da moda — é um fator determinante para navegar contextos instáveis e liderar com consistência. No esporte, ela aparece nos treinos que parecem impossíveis. Na liderança, nos dias em que é preciso manter o time coeso mesmo sob pressão.

E o mais interessante? Essas habilidades podem ser treinadas.

Líderes que praticam esportes com regularidade tendem a:

  • Ter maior tolerância ao estresse
  • Ser mais adaptáveis a mudanças
  • Manter o foco em situações adversas
  • Recuperar-se com mais agilidade de falhas ou derrotas

O que sua empresa pode aprender com isso?

Não é à toa que programas de wellness corporativo estão ganhando espaço nas empresas mais inovadoras. Muito além da saúde física, o esporte é uma ferramenta de desenvolvimento de competências comportamentais (soft skills), como liderança, colaboração, motivação e disciplina.

Promover atividades físicas no ambiente de trabalho é, também, criar oportunidades reais de aprendizado emocional e crescimento profissional.

Conclusão: cultura de alta performance se constrói com movimento

Se você lidera um time ou está no RH, vale a pena considerar: o esporte pode ser um aliado estratégico para formar líderes mais preparados, saudáveis e resilientes.

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