O esporte como ferramenta para desenvolver soft skills em mulheres
Liderança, confiança e comunicação: como o esporte impulsiona o protagonismo feminino nas empresas.
Você sabia que 69% das mulheres que praticavam esportes exercem pelo menos uma função de liderança?
Esse dado, revelado pela Women's Sports Foundation, reforça o que líderes e educadores já intuíram há tempos: o esporte não é só sobre saúde física — é sobre desenvolver habilidades para a vida toda.
No caso das mulheres, ele pode ser um divisor de águas na formação de confiança, protagonismo e liderança.
O que os esportes ensinam — e por que importa para a carreira
Desde cedo, meninas que praticam esportes desenvolvem competências que vão além das quadras. De acordo com o estudo, as principais soft skills associadas à prática esportiva feminina são:
- Trabalho em equipe (73%)
- Aprendizado com erros (53%)
- Gestão de pressão (51%)
- Superação de limites físicos e mentais (46%)
Essas são as mesmas habilidades valorizadas em cargos de liderança, especialmente em ambientes de alta exigência como o mundo corporativo. E o mais poderoso: o esporte oferece um espaço seguro para errar, tentar de novo e evoluir — algo essencial para o crescimento profissional.
Do campo para a liderança: um caminho real
A relação entre esporte e liderança feminina já foi comprovada por diversas pesquisas. Em um levantamento da EY com a espnW, por exemplo, 94% das mulheres em cargos de diretoria afirmaram ter praticado esportes na infância.
Mais do que coincidência, isso mostra como o esporte cria uma base sólida para o desenvolvimento de:
- Autoconfiança: por meio da superação constante e reconhecimento por esforço
- Proatividade: decisões rápidas em ambientes competitivos e dinâmicos
- Comunicação clara: essencial em jogos coletivos e times profissionais
- Resiliência emocional: perder, tentar de novo, aprender — repetir
A importância de incentivar desde cedo
Nos Estados Unidos, um marco importante nesse processo foi o Título IX, parte das Emendas Educacionais de 1972, que garantiu acesso igualitário ao esporte para meninas. O impacto disso vai muito além das escolas: muitas líderes globais relatam que sua confiança e disciplina nasceram nos treinos esportivos.
No Brasil, ainda enfrentamos desafios como a sexualização precoce, falta de infraestrutura e estigmas em torno da participação feminina em esportes. Incentivar meninas a praticarem esportes é uma ação concreta para construir igualdade desde a base — e empresas também podem ter um papel nisso.
E no mundo corporativo, o que dá pra fazer?
RHs e lideranças podem usar o esporte como ferramenta de desenvolvimento intencional. Algumas ideias:
- Desafios esportivos com foco na inclusão de mulheres
- Ações internas com protagonismo feminino nos times
- Parcerias com projetos que incentivam o esporte entre meninas
- Eventos que conectem colaboradoras em torno de metas físicas e bem-estar
Criar esses espaços significa construir ambientes mais diversos, colaborativos e humanos — onde a liderança feminina pode florescer com autenticidade.
Conclusão: esporte é potência para liderar
Desenvolver lideranças femininas começa com o que parece simples: criar oportunidades para que meninas e mulheres testem seus limites, descubram sua força e construam vínculos verdadeiros com outras pessoas. O esporte oferece tudo isso.
E se a sua empresa quer fazer parte dessa transformação, a MeshMe pode ajudar.
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