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O esporte como ferramenta para desenvolver soft skills em mulheres

Liderança, confiança e comunicação: como o esporte impulsiona o protagonismo feminino nas empresas.

12 de Janeiro, 2024
6 min de leitura

Você sabia que 69% das mulheres que praticavam esportes exercem pelo menos uma função de liderança?

Esse dado, revelado pela Women's Sports Foundation, reforça o que líderes e educadores já intuíram há tempos: o esporte não é só sobre saúde física — é sobre desenvolver habilidades para a vida toda.

No caso das mulheres, ele pode ser um divisor de águas na formação de confiança, protagonismo e liderança.

O que os esportes ensinam — e por que importa para a carreira

Desde cedo, meninas que praticam esportes desenvolvem competências que vão além das quadras. De acordo com o estudo, as principais soft skills associadas à prática esportiva feminina são:

  • Trabalho em equipe (73%)
  • Aprendizado com erros (53%)
  • Gestão de pressão (51%)
  • Superação de limites físicos e mentais (46%)

Essas são as mesmas habilidades valorizadas em cargos de liderança, especialmente em ambientes de alta exigência como o mundo corporativo. E o mais poderoso: o esporte oferece um espaço seguro para errar, tentar de novo e evoluir — algo essencial para o crescimento profissional.

Do campo para a liderança: um caminho real

A relação entre esporte e liderança feminina já foi comprovada por diversas pesquisas. Em um levantamento da EY com a espnW, por exemplo, 94% das mulheres em cargos de diretoria afirmaram ter praticado esportes na infância.

Mais do que coincidência, isso mostra como o esporte cria uma base sólida para o desenvolvimento de:

  • Autoconfiança: por meio da superação constante e reconhecimento por esforço
  • Proatividade: decisões rápidas em ambientes competitivos e dinâmicos
  • Comunicação clara: essencial em jogos coletivos e times profissionais
  • Resiliência emocional: perder, tentar de novo, aprender — repetir

A importância de incentivar desde cedo

Nos Estados Unidos, um marco importante nesse processo foi o Título IX, parte das Emendas Educacionais de 1972, que garantiu acesso igualitário ao esporte para meninas. O impacto disso vai muito além das escolas: muitas líderes globais relatam que sua confiança e disciplina nasceram nos treinos esportivos.

No Brasil, ainda enfrentamos desafios como a sexualização precoce, falta de infraestrutura e estigmas em torno da participação feminina em esportes. Incentivar meninas a praticarem esportes é uma ação concreta para construir igualdade desde a base — e empresas também podem ter um papel nisso.

E no mundo corporativo, o que dá pra fazer?

RHs e lideranças podem usar o esporte como ferramenta de desenvolvimento intencional. Algumas ideias:

  • Desafios esportivos com foco na inclusão de mulheres
  • Ações internas com protagonismo feminino nos times
  • Parcerias com projetos que incentivam o esporte entre meninas
  • Eventos que conectem colaboradoras em torno de metas físicas e bem-estar

Criar esses espaços significa construir ambientes mais diversos, colaborativos e humanos — onde a liderança feminina pode florescer com autenticidade.

Conclusão: esporte é potência para liderar

Desenvolver lideranças femininas começa com o que parece simples: criar oportunidades para que meninas e mulheres testem seus limites, descubram sua força e construam vínculos verdadeiros com outras pessoas. O esporte oferece tudo isso.

E se a sua empresa quer fazer parte dessa transformação, a MeshMe pode ajudar.

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